Como ir de Santiago para Pucón: avião, ônibus ou carro
Porta de entrada da Patagônia, Pucón está a pouco menos de 800 quilômetros ao sul de Santiago e, na maior parte do ano, não recebe voos em seu pequeno aeroporto.
A seguir, vou explicar não apenas como chegar em Pucón, como também relatar como foram minhas experiências, pois tive já tive oportunidade de ir tanto de avião quanto de ônibus.
Minha primeira viagem foi para esquiar em Pucón, num mês de julho, e a segunda vez fui no verão, em dezembro, com o objetivo de subir o Vulcão Villarrica. É importante dizer isso pois a época da viagem pode definir o melhor meio de transporte até Pucón.

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Como já mencionei em outros artigos aqui no blog, vale a pena visitar Pucón. Entre lagos, cachoeiras e vulcões, a cidade é a capital da aventura no Chile e um dos principais destinos turísticos do país.
Inclusive, confira o que fazer em Pucón e conheça as principais atrações e passeios imperdíveis pela região.
Mas antes, é preciso saber como chegar em Pucón. Atualmente, estas são as três principais formas de transporte entre a capital, Santiago, e a imperdível Pucón:
1. Avião
Não existem rotas aéreas permanentes entre o Aeroporto de Santiago e o Aeroporto de Pucón. Somente no verão, em especial em dezembro e janeiro, podem surgir voos comerciais, o que depende da demanda.
Se comprar a passagem com antecedência, pode sair mais barato ir de avião do que de ônibus.
Como fui a primeira vez em julho, precisei voar para Temuco, a cidade mais próxima que recebe voos diários diretos de Santiago. Ela está localizada a 106 quilômetros de Santiago e o voo tem em média 1h30 de duração.
Atualmente, o Aeroporto de Temuco (ZCO) recebe voos diários da LATAM e da Sky Airline, e voos da JetSmart quatro vezes por semana.
Caso chegue à noite em Temuco, durma no Hostal Senderos del Sur, hotel mais próximo ao aeroporto. Ele oferece transfer, a um custo adicional.
Como ir de Temuco a Pucón
Chegando em Temuco, é preciso contratar um transfer, um táxi privativo ou alugar um carro para seguir até Pucón.
Se não fosse inverno, eu preferia ter alugado um carro no Aeroporto de Temuco, mas para evitar dirigir sob a possibilidade de neve, preferi contratar um transfer, direto no guichê da empresa no aeroporto.

Você também pode combinar com um agência de receptivo, como a Turismo Lake Pucón, e assim já terá alguém te esperando no aeroporto.
Mesmo sem dirigir, observei com atenção o caminho.
A viagem começa pela Carretera Panamericana Sur, com pistas duplas em excelentes condições, mas o maior trecho é por estradas de pista simples, em condições razoáveis. Então, se for de carro, acho seguro, exceto no inverno. Já dirigi em muitos lugares do Chile e no geral tive boas experiências.
2. Ônibus
Na segunda viagem a Pucón, em dezembro, na semana entre o Natal e o Ano Novo, as passagens de avião estavam caríssimas. Por isso, resolvi encarar uma longa viagem de ônibus.
Comprei a passagem pessoalmente no guichê da Turbus no Terminal Alameda, em Santiago. A ideia era ter comprado pelo site da Turbus, mas estava cheio de erros e burocracia.

Embarquei no dia seguinte, num ônibus grande e moderno, daqueles de dois andares. Mas como reservei os últimos bilhetes, só encontrei vaga no andar de baixo, nas poltronas em frente ao ar-condicionado.
Foram simplesmente 10 horas de viagem, noite adentro, passando frio. Cheguei no início da manhã na Rodoviária de Pucón, que fica pertinho do centro, e peguei um táxi até o hotel.
Apesar da dificuldade em comprar a passagem e do assento em lugar ruim, já viajei pela empresa outras vezes, e de modo geral os ônibus são bons e os funcionários são simpáticos.
3. Carro
Do Centro de Santiago até Pucón são 790 quilômetros de distância. Caso alugue o carro no Aeroporto de Santiago, tem a vantagem de não precisar dirigir no Centro, onde o trânsito é péssimo.

A viagem transcorre em boa parte pela Ruta Panamericana. Pra ser mais exato, são 716 quilômetros pela rodovia mais importante do Chile, que possui pistas duplas e excelente infraestrutura.
Já os 74 quilômetros finais da viagem percorrem estradas regionais em pista simples, geralmente em condições inferiores à da Ruta Panamericana.
Sem contar as paradas para comer e abastecer, a viagem dura em média 9 horas.
Por ser uma viagem cansativa, recomendo dormir no caminho, por exemplo em Los Angeles, um pouco à frente da metade do caminho.
Dormi em Temuco, também é uma boa opção, e tem hotéis mais baratos próximos à estrada. Por exemplo, o Motel Los Robles, que é confortável e tem estacionamento privativo gratuito.

Faça um seguro viagem para Pucón
Apesar de não ser um documento obrigatório para entrar no Chile, é muito recomendável ter um seguro viagem, e assim contar com coberturas médicas, hospitalares e odontológicas, além de muitas outras, como relacionadas a atrasos de voos e extravio de bagagem.
E se for esquiar na viagem, tenha atenção para contratar um seguro com cobertura para esportes radicais. Esses planos custam um pouco a mais, mas são os únicos que garantem atendimento e reembolso em caso de acidente na pista de esqui ou durante outro esporte de risco.
Por isso, antes de embarcar, confira os melhores planos de seguro viagem para o Chile e faça um orçamento sem custo.
Algumas coberturas presentes nos melhores planos:
- Bagagem extraviada ou danificada, inclusive reembolsos para itens perdidos ou danificados;
- Atraso ou cancelamento de voos, de acordo com as regras de cada plano.
- Alteração ou cancelamento de viagem, por motivos justificáveis;
- Regresso sanitário, em caso de falecimento ou demais situações necessárias;
- Assistência jurídica para acidentes de trânsito, muito importante para quem vai alugar um carro no Chile.
Se tiver dúvidas, fale comigo aqui pelos comentário ou mande um email para [email protected]. Desejo a você uma excelente viagem a Pucón.