PETAR, o incrível Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira

Olá. Hoje tenho prazer de publicar um texto da Estela, autora do blog Itinerário de Viagem. Ela fez uma visita ao PETAR, o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira, no Estado de São Paulo. Abaixo, todas as dicas dessa viagem de ecoturismo cheia de trilhas, cavernas e belezas naturais. Um cenário com incríveis formações geológicas, perto da capital paulista.

O que é o PETAR e como chegar lá

O PETAR é um parque que muita gente conhece, mas que também muita gente não faz ideia que existe. Boa parte das pessoas conhece a Caverna do Diabo, porém desconhece as outras inúmeras cavernas, digamos, “naturais”, do Parque. Para chegar até Iporanga, cidade onde fica o maior número de pousadas para se visitar o parque, saindo de São Paulo, leva-se muito tempo. Sobretudo se você descer pela Serra do Cafezal. Para se ter uma ideia, são 331km, que fizemos em 7 horas! Aliás, o parque é mais perto de Curitiba do que de São Paulo.

Para visitar o PETAR, localizado no sul do estado de São Paulo, é recomendado dormir no vilarejo de Iporanga. E, como a viagem é longa, aproveite para conhecer mais que uma caverna. O PETAR possui 4 Núcleos de exploração: o Núcleo Caboclos e o Núcleo Casa de Pedra, que ficam na cidade Apiaí, a 62 km de distância das pousadas de Iporanga, e o Núcleo Ouro Grosso e o Núcleo Santana, que ficam em Iporanga.

Quando ir e ao PETAR e quanto tempo ficar

O grosso do turismo no PETAR ocorre durante épocas de férias (julho e dezembro) e feriados prolongados ao longo do ano. Durante a semana é tudo mais tranquilo, inclusive para encontrar vaga nas pousadas.

No total, ficamos 3 dias, sendo que 2 dias inteiros foram destinados ao trekking e exploração das cavernas. No primeiro dia, conhecemos as cavernas Santana, Morro Preto e Couto, que pertencem ao “Núcleo Santana”. No segundo dia, a Temimina do “Núcleo Caboclos”. O ideal é ir de carro e os passeios somente são feitos com um guia autorizado pelo parque. Ninguém pode se aventurar por lá sozinho.

Trilha e cavernas do Núcleo Santana

No Núcleo Santana, a trilha das cavernas Santana, Morro Preto e Couto é são bem leves e qualquer pessoa pode fazer. Inclusive, os guias são treinados a carregarem pessoas com necessidades especiais. São diversos tipos de dificuldade e é só você entrar em contato com uma empresa que realiza os passeios, especificar o que deseja fazer e/ou conhecer, que eles vão providenciar o melhor passeio.

Falando um pouco mais sobre as cavernas do Núcleo Santana, a caverna Santana é a segunda maior do Estado de São Paulo e dizem que é uma das mais bonitas da região. O trajeto de exploração desta caverna dura cerca de 2 horas e o que se vê lá dentro é realmente muito bonito! Muitas estalactites e estalagmites de cair o queixo!

Caverna Morro Preto

Outra caverna que destaco é a Morro Preto, que é mais bruta e possui um grau de dificuldade um pouco maior. Achei ela muito diferente da primeira, porque me pareceu um pouco mais “natural”, sem passarelas feitas pelo homem, somente caminhos íngremes que a própria natureza esculpiu. Interessante notar que, apesar de não ser um labirinto de rocha e ter uma abertura gigante, a luz em determinados pontos não chegava a clarear toda a caverna, nos deixando em uma imensa escuridão!

Caverna Temimina

No outro dia o trekking para a caverna Temimina era realmente um trekking propriamente dito, já que, junto com a exploração da caverna, somam-se 9 quilômetros de andanças. Esta exploração já exige preparo físico. O caminho é sinuoso, escorregadio e às vezes perigoso. Exige-se muito esforço! Pra quem busca superação física e adrenalina, recomendo este.

A caverna de Temimina possui 3 entradas para exploração. Levamos 2 horas para alcançarmos a primeira entrada, que eles chamam de salão. Este primeiro salão é absurdamente alto (cerca de 25 metros de altura) e possui uma abertura causada pela queda daquilo que já foi o teto da caverna e, por causa disso, há muita vegetação dentro da caverna. Ficamos um bom tempo explorando o local. É muito lindo.

O segundo salão da caverna parecia menos promissor, mas, explorando o local, encontramos vistas maravilhosas. E, no final da expedição, o terceiro salão é divino. Há um rio que corre lá dentro, que já dá uma emoção diferente de qualquer outra caverna que exploramos. Este terceiro salão é imenso, há muito o que explorar e muitas formações rochosas diferentes. Ao sair do salão, você novamente passa por outro rio de correnteza forte e vê mais formações rochosas lindíssimas. Parece cenário de filme de aventuras.

Depois de vivenciar tudo isso, o trekking de volta ao carro (mais 1 hora de caminhada, aproximadamente) é bem pesado, com subidas íngremes e um abismo assustador. Mas tudo compensa quando você percebe que não sofreu nenhum arranhão e que superou medos, despreparo físico, calor, sede, enfim… tudo! O maior troféu é ver que conseguiu vencer algo que não imaginava que conseguiria!

Sobre o blog Itinerário de Viagem

Olá, meu nome é Estela, sou sócia fundadora do blog Itinerário de Viagem. Apesar de não dedicar muito tempo a aventuras na natureza em viagens, não deixo de incluir a natureza em meus roteiros!

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2 Comentários

    1. Ficou mesmo, Estela! Obrigado a você por mandar suas dicas pro Buenas Dicas. Bom você ter comentado, porque aí se alguém tiver alguma dúvida, já pode perguntar direto pra você. 😊