Como ir para a Riviera de São Lourenço

Para quem mora em São Paulo capital, é fácil ir para a Riviera de carro ou ônibus. E para quem vem de outro estado, a dica é comprar sua passagem para o Aeroporto de Guarulhos (GRU) e alugar um carro.

Ônibus de São Paulo para a Riviera de São Lourenço

Tem uma pequena rodoviária dentro da Riviera de São Lourenço, na avenida principal. Duas empresas de ônibus levam até lá:

• Ultra, com embarque no Terminal Jabaquara. Duração: 2h10.
• Pássaro Marrom, com embarque no Terminal Tietê. Duração: 3h40.

As passagens custam, em média, a partir de R$ 55 (consulte preços e horários). Antes de comprar, observe o tempo de duração da viagem, pois, em alguns horários por dia, tem ônibus que fazem paradas no caminho e demoram mais.

Viagem de carro de São Paulo para a Riviera de São Lourenço

É muito útil estar de carro numa viagem à Riviera. Assim você pode se hospedar em pontos mais afastados do centro, frequentar outras praias da região, e sair para comer, inclusive nos bons restaurantes da estrada. Então aluguei um carro (preços nesse site) e desci a Serra do Mar.

Tem muitas opções de postos de combustível e restaurantes pelo caminho, principalmente nas regiões de Mogi das Cruzes e Biritiba-Ussu.

Como é a estrada para a Riviera – Pedágio e paradas

Como chegar na Riviera de São Lourenço? Não tem segredo. Talvez até tivesse antes da invenção do GPS, mas foi só jogar o endereço do meu flat no Google Maps e seguir a voz da “narradora de viagem”.

Saí num sábado de manhã e o trânsito estava o melhor possível em São Paulo, mesmo na Marginal Tietê e na Rodovia Ayrton Senna.

A estrada toda tem apenas um pedágio, mais ou menos na metade do caminho até a cidade de Mogi das Cruzes. Aliás, cabe aqui dizer que Mogi é a única parte chata do caminho. Um trajeto tão movimentado quanto esse não poderia passar pelo meio de uma cidade. Se tivesse uma rota por fora do trecho urbano, a viagem seria reduzida no mínimo em 20 minutos.

Depois de Mogi, começa a descida frenética da Serra do Mar. Importante ter atenção, cuidado e principalmente um bom freio. A estrada é cercada de Mata Atlântica. Vale a pena parar no mirante e observar a bonita Cachoeira do Elefante (tem uma galera que faz trilha por lá).

De paradas interessantes pra comer, vi o Empório Pão com Linguiça e a Estação da Pamonha. Parei na pamonharia e foi uma decepção. Ambiente sujo, atendimento confuso e uma pamonha de doce que parecia um melado, além de estar mole. Bem pior do que a pamonha goiana.

Primeiras impressões sobre a Riviera de São Lourenço

Eu já tinha passado pelo portal do bairro algumas vezes, mas só nessa viagem fui reparar na quantidade de serviços ao redor. Não imaginava que teria um McDonalds, um Pão de Açúcar, farmácia, lanchonetes e outros serviços vivendo praticamente por conta do público da BR 101 e da Riviera.

Afinal, apesar de ser considerada um bairro de Bertioga e do grande número de prédios, claramente não mora praticamente ninguém ali.

Onde se hospedar Riviera de São Lourenço

Apesar de ser um bairro grande e cheio de prédios, existem apenas dois hotéis na Riviera, em extremos opostos da praia, o Hotel Canto da Riviera e o Ilha da Madeira Resort.

Mas, no miolo do bairro, onde estão as ruas asfaltadas e o trecho mais movimentado da praia, estão dezenas de flats e apartamentos de temporada.

Reservei um quarto no Travel Inn Flat, a apenas 5 minutos de caminhada da praia. Apartamento espaçoso, com sala, mini-cozinha equipada e uma grande sacada.

Mas o melhor mesmo é a estrutura do prédio, com piscina grande para adultos, piscina infantil, quadra de tênis, área de jogos e sinuca e um trecho reservado na praia. Nada melhor que chegar na praia e já ter seu guarda-sol montado, com mesa e cadeiras. Me senti até no nordeste.

A praia da Riviera – Estrutura, limpeza e estilo

Gostei da praia, limpa e bem cuidada. Não vi uma mísera sacola boiando no mar. A água estava marrom devido às chuvas em alto mar, mas mesmo assim não colei em nenhuma alga. Também não vi águas vivas, talvez pelo mar estar morno, excelente pra banho. Ondas leves, daquelas boas de pegar jacaré. Mesmo assim, o bote dos salva-vidas passou pelo mar algumas vezes no dia, e também marcavam presença apitando na faixa de areia.

Apesar das chuvas, alguns ambulantes passavam vendendo brincos e assando queijos. Também vi uma barraca de milho cozido e vendedores de água de coco. Aliás, nunca tinha visto comidas de praia tão caras. Essa é a desvantagem de estar num condomínio de praia.

Resumindo, é a praia com a melhor estrutura que eu já vi no litoral de São Paulo.

Mas como não tem restaurantes na praia, você precisa fazer uma escolha: gastar um pouco mais para se hospedar num hotel como serviço de praia (como o Travel Inn), ou carregar seus próprios equipamentos, como cadeiras e guarda-sol.

Onde comer na Riviera de São Lourenço

Se você digitar no Google “onde comer na Riviera de São Lourenço”, “onde comer em Bertioga” ou “melhores restaurantes Bertioga”, por exemplo, todas as dicas vão apenas os dois primeiros restaurantes abaixo. Mas recomendo mesmo é ir ao Índia dos Ostras e outros na beira da estrada.

• Maremonti Trattoria e Pizza | Dentro da Riviera, restaurante italiano e pizzaria elegante (e cara) no melhor ponto da beira-mar, com uma varanda que avança sobre a areia. Veja no mapa.
• Índia das Ostras | Na estrada, a 12 minutos da Riviera, é o restaurante mais tradicional da região. Visual interessante, com chão de areia e conchas coladas nas paredes. No cardápio, frutos do mar a preços super acessíveis. É o famoso bom e barato. Pedi uma caldeirada de dourado pra dois, que servia facilmente 3 ou 4 pessoas. Veja no mapa.
• Villa das Ostras | Quase em frente ao Índia das Ostras, também serve frutos do mar. Seu diferencial é a localização, junto ao Rio Itaguaré, com mesas a poucos metros da água. Veja no mapa.