Yad Vashem, Jerusalém – O essencial Museu do Holocausto

Há quem negue o holocausto, promovido pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial, levando mais de 6 milhões de pessoas à morte, em sua maioria judeus. Justamente para manter viva a história do genocídio e para que isso não se repita, foi criado o Yad Vashem, em Jerusalém, mais conhecido como Museu do Holocausto.

Visitei o Yad Vashem sem esperar muita coisa. Afinal, o que um museu gratuito sobre uma história tão conhecida poderia acrescentar? Saí de lá com o certeza de que é um dos museus mais interessantes do planeta e uma visita obrigatória em Jerusalém.

  • Site oficial: yadvashem.org
  • Preço do ingresso: gratuito
  • Como chegar: vá de bonde elétrico até a parada Har Herzl e lá pegue o transfer grátis para o museu
  • Horários: segundas a quartas (8h30-17h), quintas (8h30-20h), sextas e feriados (8h30-14). Fechado aos domingos e feriados.

Visita ao Yad Vashem, Museu do Holocausto de Jerusalém

Essa foto acima foi uma das únicas que tirei no museu. Isso porque é expressamente proibido fotografar a exposição, embora há quem desrespeite ostensivamente essa regra. Por isso, se quer ver o interior do museu, recomendo assistir ao vídeo.

É um museu fácil de percorrer. Apesar de ser grande, seu formato facilita a visita. Como num labirinto, inspirado nos guetos nazistas, o visitante percorre uma sucessão de fatos marcantes da Segunda Guerra Mundial. A exposição salta aos olhos.

Os pavilhões são separados por trincheiras, com livros e sapatos jogados. Em cada ala, diferentes formas de viajar pela história do holocausto. Vídeos da época, bandeiras nazistas, vagões e trilhos de trem. Tudo pelo caminho, junto a fotos de judeus assassinados, objetos de famílias, mapas e números. Judeus alemães famosos como Karl Marx, Theodor Adorno e Albert Einstein, precisaram se exilar e também têm suas histórias contadas.

Salão dos Nomes, panteão em homenagem aos milhões de mortos

Dentro do museu, a última ala é uma espécie de panteão com fotos de incontáveis vítimas do genocídio. Além das imagens na cúpula, urnas com os nomes de cada uma rodeiam o visitante. Um grande fosso com água, que lembra o memorial de 11 de Setembro em Nova Iorque, representa o paradoxo entre o esquecimento e a lembrança eterna.

Salão dos Nomes no Museu do Holocausto. Foto: Yad Vashem

O que ver no Yad Vashem

Além do museu propriamente dito e do salão dos nomes, o Yad Vashem está dividido em diferentes áreas internas e ao ar livre.

  • Salão da Memória
  • Memorial das Crianças
  • Praça do Gueto de Varsóvia
  • Sinagoga
  • Museu de Arte do Holocausto
  • Pavilhões de Exibição

O museu já foi visitado por personalidades como os papas João Paulo II, Bento XVI e Francisco, os presidentes dos Estados Unidos Donald Trump e Barack Obama e o Príncipe William, do Reino Unido. No Hall of Remembrance (Salão da Memória), os papas rezaram pelas vítimas do holocausto. É uma das partes mais pesadas da visita. Um grande salão escuro, fúnebre.

Corredor do Yad Vashem, que lembra trincheiras da guerra. Foto: Yad Vashem
Fotos e vídeos em exposição no Museu do Holocausto. Foto: Yad Vashem
Visita do Papa Francisco. Foto: Yad Vashem
Propagandas Nazistas e imagens da Segunda Guerra Mundial e perseguição aos judeus. Foto: Yad Vashem

Vale a pena visitar o Yad Vashem?

Sim, sem dúvidas! Foi o melhor passeio que fiz em Jerusalém. Um museu que deveria ser conhecido por todo mundo, para lembrar a humanidade do que o radicalismo é capaz. Em tempos de extremismo, em que pessoas negam os horrores óbvios de momentos como a Ditadura no Brasil e o próprio holocausto, promovido pelo partido Nazista, de extrema-direita, é importante viajar por esse momento macabro da história.

Além de ser um museu com entrada grátis, o Yad Vashem ainda oferece serviço de transporte para os visitantes, até a avenida principal da região.

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2 Comentários

  1. descreveu bem. eu o conheci em 2017. no exterior desse salão principal, também há monumentos e mirantes muito bonitos.