Alta montanha em Mendoza

Quem chega a Mendoza logo percebe que um dos roteiros turísticos mais oferecidos na cidade é o chamado “Alta Montanha”. A montanha, claro, é a cordilheira dos Andes, que toma conta do horizonte e molda cenários de cair o queixo.

Devido à alta demanda e à oferta ainda maior, o passeio Alta Montanha não sai caro e não é preciso comprar com muita antecedência, muito menos em agência de turismo no seu país do origem. Basta sair por Mendoza em horário comercial, entrar em alguma das dezenas de operadoras de roteiros turísticos e perguntar pelo Alta Montanha.

A chance de encontrar vaga na van no dia seguinte é de 99%, especialmente em baixa estação. Já o valor, devido à inflação argentina, pode variar um pouco, mas espere pagar algo entre 230 e 300 pesos.

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Aí, é só acordar cedo no dia seguinte, esperar a sua van e partir rumo a algumas das paisagens mais belas do mundo.

Na saída de Mendoza, vinhedos verdejantes por todos os lados. Ao fundo, a silhueta da cordilheira dos Andes vai se ampliando e ganhando cor na medida em que o ônibus avança. Os campos vão dando lugar a terrenos mais desérticos, com rios, corredeiras e grandes rochas.

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O frio aumenta, mas é só olhar pela janela e entender o motivo: picos nevados cada vez mais próximos. Se a viagem é no inverno, a neve já toma conta da estrada. Aliás, torça para que uma nevasca não cancele seu passeio Alta Montanha.

A essa altura, já em meio aos Andes, a excursão percorre a famosa RUTA 7, uma audaciosa “carretera” que passa por lugares com vista para o Aconcágua, a mais alta montanha das américas e do hemisferio sul, com seus 6.962 metros de altitude.

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Cristo Redentor de Los Andes, em um belíssimo dia ensolarado.

Outro ponto de destaque no passeio é a subida ao Cristo Redentor de Los Andes, escultura do argentino Mateo Alonso, localizada a quase 4.000 metros de altitude, na fronteira da Argentina com o Chile. Pela beleza das bandeiras, das montanhas e do monumento, esse é um dos excelentes locais pra se tirar uma boa foto.

As estações de esqui pelo caminho também chamam a atenção, principalmente no verão, quando os terrenos secos e cheios de cascalho em nada lembram as pistas nevadas que atraem milhares no inverno. E os hotéis, totalmente vazios, mais parecem galpões abandonados. Assim como os teleféricos, totalmente parados e sem sentido na paisagem. Isso, claro, se o clima permitir, já que as vans turísticas só percorrem a estrada sinuosa até o topo se a visibilidade for suficiente.

Uma das últimas paradas do roteiro é em Puente del Inca, uma construção do antigo império andino, hoje atração turística e vilarejo que vive à base da venda se suvenires. E o cenário de Puente del Inca também varia muito ao longo do ano, do intenso amarelo – difícil até de se olhar e focalizar uma foto…

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… ao límpido branco da neve dos Andes.

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Na chegada a Mendoza, depois de 12 horas em um passeio que percorre centenas de quilômetros, nada mais justo do que saborear um bom chorizo argentino com um vinho de Mendoza.

Ps: essa RUTA NACIONAL 7, logo após a fronteira com o Chile, passa a se chamar RUTA 60. É no trecho chileno da estrada que estão as famosas – e perigosas – curvas conhecidas como Los Caracoles. Mas isso é assunto pra uma outra oportunidade.

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5 Comentários

      1. Oi Adler. Eu fui de calça jeans, tênis normal, camiseta e jaqueta robusta, além de luva de lã e cachecol. Foi suficiente, afinal se passa boa parte do tempo dentro da vã. Lembrando que fui no outono, então no inverno o clima deve ser mais frio e no verão um pouco mais ameno.

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