7 dicas para planejar melhor sua viagem a Bariloche

Escrevi as mais completas dicas de Bariloche para viagens em qualquer época do ano. Aqui você descobre o que fazer de melhor na cidade mais visitada da Patagônia Argentina. Entenda como chegar, quanto gastar e outros detalhes.

Entenda também porque vale a pena viajar a Bariloche em outras épocas, além da famosa temporada de neve. E se tiver qualquer dúvida para montar o seu roteiro, basta perguntar, que a gente responde rápido e com dicas personalizadas.

Como planejar e mais dicas de viagem para Bariloche

Bariloche é um dos principais destinos de inverno da América do Sul. Mas a charmosa cidade na Patagônia Argentina pode ser visitada em qualquer época do ano. Nessas dicas de Bariloche, entenda como planejar a viagem.

1. Melhor época para viajar a Bariloche

Bariloche pode ser visitada em qualquer época do ano e sempre tem atrativos para os viajantes. Mas as principais atividades mudam ao longo do ano.

Inverno em Bariloche – Entre junho e setembro

Nessa época Bariloche fica lotada. A temporada de neve é a mais esperada do ano. Mas é preciso ter atenção ao volume de neve se pretende esquiar. O inverno começa oficialmente no dia 20 de junho. É possível que antes disso já tenha neve o bastante nas montanhas. Ou que demore um pouco mais.

No início de setembro a neve já pode estar derretendo. Se quer ter garantia de neve em Bariloche, melhor viajar nos meses de julho e agosto.

Dica de um amigo que já foi 3 vezes esquiar em Bariloche: a espessura da neve no Cerro Catedral fica boa mesmo para esquiar só a partir do final de julho e em agosto.

Como desvantagem, o inverno é a pior época para fazer os demais passeios em Bariloche, devido ao frio intenso e riscos de nevascas. Também é a época mais cara para viajar, especialmente em julho.

Outono, primavera e verão em Bariloche – Entre agosto e maio

No restante do ano, Bariloche é uma cidade mais tranquila e com valores mais acessíveis aos turistas.

Apesar de não ter a possibilidade de esquiar, nesses meses é possível fazer outros passeios, como o famoso Circuito Grande, além de esportes de aventura, como rafting nas corredeiras e trilhas nas montanhas.

Passeios de barco pelo lago Nahuel Huapi também são mais agradáveis.

Nesses meses de clima ameno, também é mais tranquilo andar pelo Centro Cívico de Bariloche, que recebe muitas atividades ao ao livre. No verão, dá pra curtir as praias de Bariloche, no lago Nahuel Huapi.

2. Como chegar em Bariloche

Bariloche fica a 1.600 quilômetros de distância de Buenos Aires. Uma viagem de ônibus tem cerca de 23 horas de duração e as passagens custam, em média, a partir do equivalente a R$ 200.

De carro a viagem é mais rápida e pode ser feita em cerca de 19 horas de duração. São estradas de pista simples, mão dupla, em boas condições. A desvantagem é ficar sujeito à famosa corrupção da polícia rodoviária argentina e, se for no inverno, ao risco de dirigir na neve na chegada à Patagônia.

Vá de avião!

A melhor forma de ir a Bariloche é mesmo de avião. Na últimas temporada de inverno antes da pandemia, Gol, Latam e Azul disponibilizaram voos diretos, com saída de São Paulo.

Mas a maior parte dos voos, principalmente os mais baratos, fazem conexão em Buenos Aires. Por isso, não deixe de pesquisar pelas cias Aerolíneas Argentinas e JetSMART, que fazem a rota AEP-BRC.

AEP é a sigla do aeroporto Aeroparque, em Buenos Aires, de onde saem os voos para o Aeroporto Bariloche, cuja sigla é BRC. Por isso, caso o seu voo do Brasil chegue por Ezeiza (EZE), será preciso trocar de aeroporto.

3. Hospedagem

A escolha do seu hotel depende da época do ano da sua viagem. Se vai no inverno com a intuito de esquiar, é melhor ter sua base perto do Cerro Catedral, onde ficar a principal estação de esqui. É mais caro ficar por lá do que no centro, mas você vai economizar tempo e dinheiro com transporte. E você ainda evite a terrível fila do táxi.

Para ficar aos pés da montanha, o Punta Condor Hotel é uma das melhores opções.

No restante do ano, a logística favorece quem se hospeda na região central da cidade, onde estão hotéis com melhor custo-benefício.

Por exemplo, o Hotel Tirol, que fica a poucos paços do Centro Cívico e tem quartos com vista para o Lago Nahuel Huapi

Veja o post Onde ficar em Bariloche, um guia completo com as melhores regiões para se hospedar e muitas dicas de hotéis.

4. O que fazer em Bariloche

Assim como as outras dicas de Bariloche, o tópico das atividades também tem respostas diferentes de acordo com a época do ano. Então, entenda o que fazer em Bariloche com neve e sem neve.

O que fazer em Bariloche no inverno

Com neve, a principal atividade em Bariloche é esquiar. A estação de esqui mais famosa é a do Cerro Catedral, que possui mais de 60 pistas de esqui e snowboard em diferentes níveis, de iniciantes a profissionais, além de uma base para aulas de aprendizes.

Mas existem outras estações de esqui em Bariloche, como o Cerro Otto e Piedras Blancas, que atraem mais os leigos, pois neles a atividade obrigatória é o “esquibunda”.

O que fazer em Bariloche nas outras estações do ano

Sem neve, Bariloche revela muitos outros atrativos, como passeios pelas montanhas, pelos lagos da região e trilhas. As próprias montanhas, antes nevadas, continuam a atrair turistas.

Por exemplo, o Cerro Catedral continua aberto para visitação, oferecendo atividades como passeio de teleférico, tirolesa, trekking e escalada, além de ter belos espaços aquecidos para comer enquanto observa as montanhas. No verão, aproveite para curtir o Lago Nahuel Huapi, onde é possível alugar caiaque e até mesmo mergulhar em suas praias, apesar das águas geladas.

E se tem poucos dias de roteiro em Bariloche, a melhor forma para conhecer o máximo de lugares de uma só vez, é no passeio chamado Circuito Chico, que passa por atrações como o Cerro Campanário e o Lago Llao Llao. No guia de Pontos Turísticos em Bariloche, estão relatados os principais passeios, inclusive com dicas de agências de turismo.

5. Onde comer em Bariloche

Primeiramente, dicas exclusivas da Adriana, do blog Atravessar Fronteiras, que é especialista em Bariloche e Villa La Angostura.

Segundo ela, o melhor restaurante de Bariloche é o El Patacon, que fica um pouco distante do centro, mas merece a visita. E tem a Cerveceria Blest, que serve cervejas artesanais e boas pizzas. Além do famoso e central restaurante Família Weiss, que ela recomenda reservar, pois costuma ficar lotado. Nas palavras delas:

“Para mim, o melhor restaurante de Bariloche é o El Patacon, que fica na Av. Bustillo, ou seja, um pouco distante do Centro. Outro lugar que me encanta é a Cerveceria Blest, onde temos cerveja artesanal e uma pizza deliciosa. No Centro, a Família Weiss é um restaurante icônico e imperdível. Na alta estação, tem que reservar.” (Adriana, Atravessar Fronteiras).

Agora, na minha própria experiência em Bariloche, o restaurante que me conquistou foi o El Boliche de Alberto. Fui nessa unidade do centro e gostei bastante dos pratos. Churrasco argentino de primeira, com fartura e preços razoáveis, além do ambiente aconchegante. Se você for vegetariano, é melhor nem passar perto.

6. Preços e quanto gastar em Bariloche

Fazer turismo em Bariloche não é barato. Principalmente no inverno. Esquiar está longe de ser um esporte econômico.

Em 2023, o passe para usar as pistas do Cerro Catedral custa o equivalente a R$ 400 por dia, em conversão direta, e cerca de metade disso no “Peso Argentina Paralelo” ou em dólares comprados no Cartão Wise.

Adicione o aluguel de equipamentos, como luvas, capacetes, roupas impermeáveis, caso não tenha, além do próprio par de esquis. Com isso, vão mais uns R$ 400.

Confira o Tarifário do Cerro Catedral e pacotes para mais dias esquiando, que têm um melhor custo-benefício,

Não sabe esquiar? Pode ser necessário fazer uma aula. O que também não custa pouco. Fora os lanches na estação e os transportes de ida e volta.

Tenha em mente que, contando todos esses gastos, um dia de esqui em Bariloche pode custar acima de MIL REAIS por pessoas, mesmo com a super desvalorização do peso argentino.

Tem como economizar? Um pouco. Por exemplo, se alugar os equipamentos de esqui no centro de Bariloche, já é um tanto mais barato e tem como pechinchar. Se for pagar em dinheiro vivo, “efectivo”, tem como chorar mais descontos ainda.

Quando é mais barato em Bariloche

Sem neve é mais barato viajar para Bariloche, pois o foco são os passeios. Por exemplo, o tour Circuito Chico custa em média o equivalente a R$ 200. Um passeio de barco, passando por Isla Victoria y Bosque de los Arrayanes, custa em média a partir de R$ 400.

Já para comer em Bariloche, gasta-se de R$ 50 a R$ 100 por pessoa, em média, considerando desde pratos das lanchonetes mais simples aos “churrascos patagônicos” em bons restaurantes do Centro Cívico.

7. Não se esqueça do seguro viagem para Bariloche

Na Argentina não é obrigatório ter seguro viagem, como expliquei nas dicas de seguro viagem para a Argentina.

Mas é de suma importância, ainda mais num destino focado em esportes de aventura como Bariloche. Além de ser um lugar frio, que favorece gripes e resfriados. Se vai esquiar, contrate um seguro específico para isso. Eles custam um pouco mais, mas são os únicos que cobrem resgates e internações em casos de acidentes na prática de esportes radicais.

Se vai apenas curtir o centrinho e fazer passeios mais tranquilos, pode contratar um seguro mais barato. Pra se ter uma ideia, em sites de seguro como esse, é possível contratar planos que custam menos de R$ 10 por dia.

Valor esse que é praticamente irrelevante numa viagem para Bariloche, que envolve gastos muito mais altos. Um impacto muito baixo no orçamento, mas que garante muita tranquilidade e evita gastos maiores em casos como extravio de bagagem e consulta médica.

Gostou das nossas dicas de Bariloche? Ficou alguma dúvida? Seja sua viagem no inverno ou no verão, confira também nossas outras dicas de Bariloche e também nossos roteiros completos incluindo outros destinos da Argentina. Veja também:

Viajar com tudo reservado é bem melhor

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