1. Passaporte ou RG / Obrigatório no Peru

Assim como nos demais países do Mercosul, brasileiros podem entrar no Peru portando apenas o RG. A carteira de identidade é válida desde que esteja em boas condições, e é bastante recomendável que tenha menos de 10 anos de emissão.

“Embora a identidade (RG) não tenha prazo de validade por lei, as companhias aéreas, bancos e cartórios podem negar identidades emitidas há mais de 10 anos, por medida de segurança contra fraudes.” (Regras do Mercosul)’

Outros documentos não são válidos, como CNH e carteiras profissionais. Somente o RG ou Passaporte.

Se tiver passaporte, vá com ele.

O passaporte é um documento mais importante, que reduz os riscos de “criarem caso” com você na cia aérea e na imigração.

Para entrar no Peru como turista, é preciso que o passaporte tenha pelo menos mais 6 meses de validade no momento do seu desembarque.

Ainda não tem passaporte? Solicite o seu à Divisão de Passaportes da PF, pelo custo de R$ 257,25. A própria Polícia Federal recomenda que você só compre a passagem aérea quando já tiver o documento em mãos.

2. CIVP / Obrigatório no Peru

Brasileiros precisam obrigatoriamente do CIVP para viajar ao Peru.

O CIVP é o Certificado Internacional de Vacina e Profilaxia, um documento que comprova a vacinação contra a Febre Amarela. A vacina é gratuita pelo SUS e deve ser aplicada pelo menos 10 dias antes da viagem.

CIVP vencido ainda é válido. Em 2017, foi descoberto que a vacina contra a febre amarela é válida por toda a vida, e não apenas por 10 anos. Desde então, não é preciso emitir outro CIVP caso o seu tenha expirado. Já viajei com o meu “vencido” várias vezes e sempre foi tranquilamente aceito.

Na minha última viagem ao Peru, em 2023, não me solicitaram a apresentação do CIVP. Mas não conte com a sorte. Mesmo que não seja um documento sempre conferido, esteja com o seu no momento do desembarque em Lima.

• Saiba mais: Como tirar o CIVP

3. Seguro viagem / Importante no Peru

Viagem é terreno fértil para gripes e principalmente dores de barriga, entre outras coisas, das mais simples às mais graves. Já imaginou torcer a perna numa trilha em Machu Picchu, ou pegar aquela disenteria brava em Lima?

Tenha um seguro viagem! É barato e pode ser muito útil.

Pra você ter uma ideia, um seguro viagem para o Peru, pode custar MENOS DE R$ 7 por dia. E se você quiser planos com as coberturas mais completas, na faixa dos R$ 9 por dia há excelentes opções.

Ao viajar devidamente segurado, você conta com apoio para encontrar a rede credenciada de médicos e hospitais, faz suas consultas e tratamentos, e pode até comprar medicamentos com direito a reembolso pelo seguro viagem, de acordo com o plano escolhido.

Acima, imagem dos seguros mais baratos para o Peru disponíveis no site da Real Seguros, empresa que é parceira do blog e eu utilizo em minhas viagens.

4. Chip internacional / Importante no Peru

Enquanto brasileiros não podem usar seu celular sem custo adicional no Peru, assim como já acontece no Chile, a dica é comprar um chip (físico ou virtual) antes de embarcar.

Na última viagem, comprei esse chip aqui, numa das únicas empresas que oferecem um pacote de dados específico para uso na América do Sul, incluindo Argentina, Colômbia, Paraguai, Uruguai e logicamente o Peru, entre outros países.

Ainda mais barato, é comprar um eSim para o Peru e ativá-lo no seu celular, caso seja compatível com essa tecnologia que dispensa o uso de chip físico.

Outra opção é ativar um pacote internacional na sua linha, junto à operadora de telefonia. Como sou cliente da Claro, utilizo o Passaporte Mundo, que permite roaming em todos os continentes. Caso pretenda viajar apenas pela América do Sul, pode compensar ativar apenas o plano Passaporte América.